06/11/12

Um longo comentário sobre este blog

Pasárgada

«Vou-me embora pra Pasárgada», começou a reivindicar o Poeta Manuel Bandeira, um ensejo miraculosamente ajustável à situação de desânimo e angústia, o qual estava vivenciando, pois Pasárgada é um lugar de delícias, alegria e troca do fardo da injustiça pela justiça, da mudança do jugo da infantilidade sentimental coletiva pela sinergia da solidariedade compreensiva.

Paralelamente nos tempos hodiernos, “as vozes que não têm voz” clamam uma “Pasárgada” dentro da pátria!!! Afinal quem são estes Pasargadianos que clamam e os seus gritos são gritos vazios que ecoam nas paredes da desilusão e da desesperança? De quem são os sussurros inaudíveis à iniquidade vivencial coletiva? Infelizmente, são os que arregimentam na lista de combate para um Mundo melhor, um País inclusivo, uma Pátria de prosperidade, segurança... Porém, são expurgados pelas teias do sistema vigente. São os que fatigaram na senda do clamor não respondido, face as suas ânsias em ver um Cabo Verde, sem a fronteira que separa “O Sonho Caboverdiano” duma vida condigna e recheada da Esperança que nunca morre, dos que ao lado da Vida que se entretêm no palácio ademocrático aonde impera politização judicial e judicialização política, bem como o a Corrupção Política e Económica imune no seu Mal Prazer do nosso sistema político, económico e social. Infelizmente os que vivem na “primeira nação” são aprisionados pelos grilhões da impiedade acorrentando as suas expectativas no charco de lodo dum país aonde reina a falta de oportunidades e o fosso de desigualdade.


Palmanhã

Por isso, entendo que este Blog, queira de “Palmanhã”, o fuso-horário da reflexão, chamar atenção a todos os leitores de que é possível os “Parsargadianos-Caboverdeanos” viverem na Pátria da “Pasárgada-Cabo Verde”, como um País de igualdade de oportunidades, de vida de qualidade, de estrito respeito pela separação de poderes, de Paz e segurança efetiva, aonde independentemente da classe, género ou filiação político-partidária as pessoas possam emprestar a sua força para a construção de um Cabo Verde melhor.

(Anónimo, via facebook)