13/12/12

The Hobbit: An Unexpected Journey

This is my rum! (ING)
Este grogue é meu! (PT)
(Fala de um dos três orcs fedorentos enquanto fazia uma canja.)
 
A trilogia The Hobbit já cá canta! À matar, eis que no meio da primeira parte do longo filme vejo na tela uma expressão que me é familiar: «grogue». Depois de quase três horas, perguntei-me: será que algum crioulo anda no contrabando de «grogu fedi» para os orcs da Terra Média? Ou os tradutores portugueses descobriram a fórmula secreta do grogue de Picos? É coisa para dizer, se a China não tomar cuidado, Cabo Verde dominará o mundo em breve. E nada mau começar pela Terra Média, que está no centro das atenções nesta época natalícia.

O filme começa com algumas cenas de The Lord of the Rings, quando Bilbo decide contar ao Frodo mais um bocado da sua história. Logo, transporta-nos para a magia, a aventura e a fantasia em Terra Média. Entretanto, tal como no livro em que o filme se baseia, The Hobbit conta a história do princípio, desde a saída de Bilbo Baggins do Condado, depois de uma misteriosa visita do feiticeiro Gandalf. A missão desta viagem sem certeza do retorno prende-se com a necessidade de ajudar Thorin e os seus 12 amigos anões (Fili, Kili, Nori, Dori, Bifur, Bofur, Bombur, Gloin, Óin, Ori, Balin e Dwalin) a recuperarem o seu palácio. Pelo caminho, Bilbo rouba o Anel do Poder que estava na posse de Gollum. Depois de enfrentarem vários obstáculos, eis que o filme se acaba quando avistam a Montanha Solitária, no coração de Terra Média, onde o dragão Smaug vigia um palácio cheio de ouro.