This is my rum! (ING)
Este grogue é meu! (PT)
(Fala de um dos três orcs fedorentos enquanto fazia uma canja.)
A trilogia The
Hobbit já cá canta! À matar, eis que no meio da primeira parte do longo filme
vejo na tela uma expressão que me é familiar: «grogue». Depois de quase três
horas, perguntei-me: será que algum crioulo anda no contrabando de «grogu fedi»
para os orcs da Terra Média? Ou os tradutores portugueses descobriram a fórmula secreta
do grogue de Picos? É coisa para dizer, se a China não tomar cuidado, Cabo
Verde dominará o mundo em breve. E nada mau começar pela Terra Média, que
está no centro das atenções nesta época natalícia.
O filme começa
com algumas cenas de The Lord of the Rings, quando Bilbo decide contar ao Frodo
mais um bocado da sua história. Logo, transporta-nos para a magia, a aventura e
a fantasia em Terra Média. Entretanto, tal como no livro em que o filme se
baseia, The Hobbit conta a história do princípio, desde a saída de Bilbo Baggins do Condado, depois de uma misteriosa visita do feiticeiro Gandalf. A missão desta viagem sem certeza do retorno prende-se com
a necessidade de ajudar Thorin e os seus 12 amigos anões (Fili, Kili, Nori,
Dori, Bifur, Bofur, Bombur, Gloin, Óin, Ori, Balin e Dwalin) a recuperarem o
seu palácio. Pelo caminho, Bilbo rouba o Anel do Poder que estava na posse de Gollum.
Depois de enfrentarem vários obstáculos, eis que o filme se acaba quando
avistam a Montanha Solitária, no coração de Terra Média, onde o dragão Smaug
vigia um palácio cheio de ouro.