De alma vazia a vida é insípida
Ao som iluminado da verdade
Ambulante corpo afunilado no tempo
Na maçaneta da discórdia torna-se
Imaculado de sabedoria
A casa perfeita do demónio
Vida e paz
Só morre quem nasceu, cresceu e morreu
Se não viveu, não será imortal
Na memória minúscula de seres
Azedos de miséria de córdia
Na luz do papel afagado no silêncio
De alma vazia a vida é insípida
Só morre quem nasceu, cresceu e morreu
Se não viveu, não será imortal